No Brasil, as utilizações das células-tronco presentes na polpa do dente de leite (decíduos) ainda estão em estudo. Mas com o amparo da RDC 508, que estabelece as boas práticas em células humanas para uso terapêutico e pesquisa clínica, a tendência é aumentar a criopreservação de células–tronco.
Por isso, muitos pais têm optado por destinar os dentes de leite dos filhos para serem congelados e armazenados em clínicas de criogenia. As células-tronco presentes na polpa do dente de leite são uma das alternativas para a medicina regenerativa e poderão ser utilizadas para o tratamento de doenças no futuro.
A extração do dente é realizada em consultório odontológico, de preferência no início da esfoliação, e depois encaminhado ao centro de criopreservação em um meio de cultura, segundo a Dra. Tayla Cavallari de Souza, especialista em Odontopediatria, Mestre e Doutora em Saúde Coletiva. Para realizar esse trabalho, o profissional precisa ser credenciado junto a um centro de criopreservação.