Profissionais conscientes estão atentos às mudanças provocadas pela pandemia e, por consequência, podem preparar a sua rotina clínica para atender seus pacientes com qualidade e segurança.
Mesmo que na radiologia o risco de contaminação seja relativamente baixo, a biossegurança é extremamente necessária, devendo ser intensificada no “novo normal”.
Artigos científicos direcionam para determinadas condutas como, por exemplo, a realização de bochecho pré-exame radiográfico. O produto pode conter peróxido de hidrogênio 0,5 – 1%, o Iodo-Povidone – PVP I a 0,2% e a clorexidina 0,12%, utilizados para reduzir a carga microbiana oral.
Estudos defendem que as radiografias intraorais podem estimular a secreção salivar e o reflexo de tosse no paciente. Assim sendo, a radiografia panorâmica e a tomografia computadorizada de feixe cônico – procedimentos extraorais – seriam as alternativas indicadas durante a pandemia. Cabe ao cirurgião-dentista avaliar atentamente cada caso para indicar o melhor tipo de exame.
Outro aspecto referente ao novo momento na radiologia diz respeito à intensificação dos exames digitais e do compartilhamento dos mesmos via internet, postura que tem o apoio da ABRO – Associação Brasileira de Radiologia Odontológica – e o CFO. Entre as vantagens apontadas por essa conduta estão a sustentabilidade (elimina a impressão de papéis), maior rapidez, a facilidade de compartilhamento e a maior qualidade diagnóstica.
Referência: https://blog.dentalcremer.com.br/radiologia-odontologica-o-que-mudou-pos-pandemia/